Seguidores

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Cai a tarde

Cai tarde . 
O sol já não está tão quente. 
Mas um dia que se vai. 
Esperanças que morrem 
Alegrias de vitória encontradas , tristezas por vitórias não realizadas. 
O sol colore o céu em seu esplendido adeus a terra. 
A lua já surge radiosa e bela trazendo consigo o brilho das estrelas. 
Poetas enamorados cantam sua musa em versos e prosas. 
O sol ainda está aqui deixando a natureza agitada com seu adeus. 
Os pássaros apressados voltam para o ninho , a companheira chama seu companheiro 
talvez dizendo venha logo estou sofrendo, 
com medo de você se perder no escuro e não encontrar o caminho. Venha me aquecer e trazer paz. 
O amor mesmo entre os animais é confortante de se ver. 
Mas a jandáia parece desassossegada o companheiro não vem 
e ela arrulha chorosa angustiada olhando o infinito. 
Meu coração também dói vendo o pássaro .Penso em meus dias solitários sem resposta. 
O ninho vazio e frio. (...) 
O céu eu olho e com o mesmo lamento meu ser grita onde está você que não vem?! 
Meu coração sabe a resposta silenciosa e fria. 
O silencio me reponde me ferindo os ouvidos. O grito ao infinito rompe todas as barreiras do som. 
Talvez em algum lugar este som do nada seja captado. 
E o sol se vai, lentamente cumprindo um ritual infindo, sem deter aos chamados da natureza. 
A lua surge branca e pálida, fria, altiva e bela. Enamorada e triste seque com sua corte as estrelas. 
Em cada brilho que surge no céu as pessoas sentem cheias de esperança fazendo desejos : 
Primeira estrela que vejo faça matar meu desejo ... 
Corações se tornam crianças cheios de fé e esperança fazendo orações inocentes 
acreditando no poder das estrelas . E suas preces são atendidas. Meu coração eleva uma prece 
Pedindo pelos que amo pelo aconchego do ninho. 
Que à noite não os confunda fazendo errar o caminho. 
Meu amor esperado , meu doce aconchego não sabe mais voltar para o ninho. 
Que a primeira estrela que vejo brilhe a sua frente e o traga novamente ao aconchego a paz e carinho. 
Esperanças renascem com o novo amanhecer
Dione Fonseca ( Mamuzinha)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Sou Fenix


]

Sou Fênix
Das cinzas ressurjo
Molhada de lágrimas
Que o fogo não seca
Do sofrimento tiro minha força
Da solidão tiro a lição.
Dos enganos tiro a certeza
E quando me vergo
Açoitada pela dor
Eu me ergo sofrida
Fraca.
Mas cheia de coragem
Dou os primeiros passos
Cambaleando
Mas estou viva.
Sobrevivo e acordo
Meu corpo dói
A vida me bate.
Minhas entranhas estão sangrando
Meu coração desfalece
Mas consigo erguer
Mesmo derrotada sobreviverei
Da dor tirarei meu alento
Meu grito calado me desfalece.
Viverei em busca da paz.
E quando eu cantar será um lamento
E os céus escutarão.
No momento apenas uma certeza
Sobreviverei.
Esta dor que meus braços vergam
Que meus músculos retesam
Algum dia cessara
Não sei quando
Talvez seja amanhã
A noite é escura,
Não existem estrelas
Não existe a lua.
O sol não sei se amanhã brilhara
A certeza que voltara mesmo tardio
E minha alma quebrada
Cheia de cicatrizes
Olharei para o horizonte
Sem sentir a magia, sem busca
Não olharei o colorido das flores
Não sentirei da natureza o perfume

Estarei só... Sou eu ainda sou eu.
Dione Fonseca ( Mamuzinha)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...