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quarta-feira, 25 de novembro de 2015




Transcendendo
Alçando o voo do novo homem alado
Qual Borboleta rompeu o casulo
De nossas próprias decisões acomodadas
Que teimamos em não ver a pela nossa covardia

Pelas nossas mãos que vendamos nossos olhos
E não mostram a face da verdade escondida
Até que o clarão do relâmpago nos ilumina
Vidas sem horizontes por nós escolhidas

De um futuro prazeroso e ensolarado
Escondido pelo medo, sem fundamentos.
Escolhas que fazemos de não viver
Onde a luz não faz morada dias e noites

Há muito Platão falou em cavernas
Saímos sem saudades e sem olhar para trás
Apenas um céu salpicado de estrelas
A escuridão não mais existe

Sombras com nossas presenças dissipam
Não mais nos esconderemos na escuridão
Somos luz e nela nos abastecemos
Reviveremos com novas energias

Queimaremos na luz como Fênix
Nela queimamos e transcendemos
A luz sempre nos atrai, como as mariposas.
Enfim, nos tornamos a própria luz. Fusão


Dione Fonseca
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terça-feira, 24 de novembro de 2015

O sol me esperou




O sol me esperou
Estava lá no horizonte.  Alguns últimos raios dizendo adeus.
Doce alaranjado que foi amarelo. Azul claro que se torna negro.
 A noite envolve com seu manto silêncio a terra
 Passarinhos calados no ninho aconchegante. O ninho quente, amoroso e acolhedor.
 Feito de carinhos penas e quentes. Penas do próprio corpo ali depositadas
 Um gesto pleno de amor e doação, Cada graveto escolhido com cuidado.
Levado em voo esperançoso para o lar. Ato de amor e conquista.
 A sabedoria que vem com o coração no preparo de algo maravilhoso
 Doação e carinho, não importa o tempo. Apenas resultado final
Olho o céu novamente. está em cor sul ferina com a misturas das cores
 É quase hora das estrelas despontarem, não sei por que as vejo na mente caindo ao amanhecer. Ao anoitecer só brilham de repente. Como se já estivessem ali sempre. As estrelas trazem uma mensagem de esperança, da luz e do brilho como a chama d avela.
 Acender as velas ao anoitecer. Sempre entrando em oração e agradecendo ao Eterno pelo dia que termina com calma e sobreviventes de tantas lutas e poucas vitórias
. O amanhã uma infinita esperança. . Mistério que não sabemos como será. Apenas confiamos que será melhor e que seremos mais amados.  Amar...  É o que queremos e desejamos amar e ermos amados. O que todos desejamos.
  Felicidade é sorrir é olhar pessoas queridas nos olhos e ter o aconchego do ninho.
 Passarinhos... Caladinhos e felizes. Apenas o aconchego do companheiro basta. Os ovos que serão os futuros passarinhos que cantam ao anoitecer e pela manhã que bebem as aguas dos regatos e colhem os alimentos pelos recantos da terra. Liberdade de voar e o amor do companheiro sempre presente. Lindo de viver e agradecer
 Invejo os passarinhos à noite em seus ninhos Sempre juntinhos, se protegendo.
 Quando o dia amanhece é outra festa.  Que bom ter motivos para festejar. Deveríamos abrir as janelas e cantar também e se todos entoassem uma linda e mesma canção seria linda. Bom dia irmão ao vizinho. Mas hoje nem os vemos. Nem sabemos como são. Não somos passarinhos e muitas casas não são um ninho.  Que bom seria um ninho agora.
 Amanhã vou comprar flores  para mim.

Dione Fonseca
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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Tristeza do mineiro sem o rio.

Tristeza do mineiro sem o rio.





Da caridade depende agora sem poder reclamar
Envenenaram sua água, morre a plantação sem irrigar.
Onde vai poder a vida continuar?
Soluça o peito calado dizendo a família:

Logo vou de novo trabalhar
Sem saber o destino seu e dos filhos amados
Chora o caipira o seu lar desconsolado
Fica sem identidade, sem amigos e vizinhos.

Até mesmo os bichinhos o cachorro e bezerrinhos
O galo e a galinha sumiram nas águas sem poder retornar
Lembranças e objetos amados e o lugar
Tudo que os mineiros tinham vai com a lama rolar

Muitas casas destruídas, sem como para ela retornar.
A água ontem era vida, hoje veneno carrega.
A lama continua tudo tomando
Grita calado o homem sem saber como a família alimentar

Geme a fauna, soluça a flora com a morte a chegar.
Morre a natureza em sofrida agonia
Vejo apenas urubus à morte festejar.

Sangra meu coração na lama que corre


Sufoca meus pulmões vendo o cardume
Na agonia dos peixes moribundos
Meu coração triturado com a morte tudo tomando
Misturando a lama triste que mata

Minha lágrima rola pelas margens
Sem o cantar dos indígenas a banhar
Sem o riso do pescador no barco
No silêncio das matas sem passarinhos

Meu gemido vai com o rio
Como o canto triste da sabiá
Que também perdeu seu ninho
Quando a lama sua árvore tombou

Foto presente de Iraci leal Peapaz
Dione Fonseca ( Mamuzinha)
Enviado por Dione Fonseca ( Mamuzinha) em 23/11/2015
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domingo, 22 de novembro de 2015

Enigma




Enigma

Não me sinto inteira, faltam partes do meu ser.
Estranha calma que toma meus pensamentos.
 Prenuncio da escuridão quando o sol se esconde
 O anoitecer toma a terra sem estrelas e sem luar.

 A escuridão envolve a terra lentamente
A magica do sol se despedindo não aconteceu
 Nuvens negras tomaram o horizonte friamente
Não ouvi o canto dos pássaros em sinfonia

A lua no céu é minguante e fria.
Meu coração em espera, incógnito.
Minha mente retalhada em perguntas.
O tempo se arrasta e o silêncio em mim.

 Tem algo no ar que não sei definir.
 Dentro de mim um estranho vazio.
 Uma dor anestesiada, calada incógnita.
 Letargia de minha alma interrogativa em espera.

Segredos que escondemos no subconsciente
Enigmas de nossa existência terrestre
Que afloram sem que saibamos o por que.
 Maravilhoso dom que não compreendemos e tememos

 O todo e o nada junto em nós conflitantes
Confidencias de alma e o Criador em oração
Cala o ser sem resposta neste mutismo
 Inviolável e supremo tabu do ser em ascensão.

 Dione Fonseca
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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Coração que sonha

Escrevi a algim tempo
 Corsç~so que sonha



Fico olhando as estrelas vendo o brilho que acende longe no infinito
parece com meu grito que rompe a noite assustando os anjos que velam por nós.
Onde está meu desejo é onde você mora.
Que estrela seus sonhos dormem e eu busco no manto da noite
Eu aqui acordada sonhando com meu anjo
que sem escutar minha alma repousa sossegado.
Nos meus sonhos eu o vejo adormecer e sonhar.
De seus lábios um sorriso é minha alma que te beija.
Suas mãos estão fechadas é a minha que aperta.
De seu peito um murmúrio me reponde
e me chama,
mas sua voz não chega onde estou.
Solidão trago comigo do tamanho do firmamento
e minha alma te busca passando por você como o vento.
Ao passar em seus cabelos sente um doce arrepio
e seus olhos se movem seguindo me no escuro.
Tua alma entoa um canto que chega aos meus ouvidos ...
De meus olhos rolam lágrimas da saudade deste amor.
Meu coração já não bate , soluça acelerando procurando seu calor.
E no gelo da ausência sentindo dissabor ergo aos céus a prece
Deus me deixa ver mais uma vez o meu amor.
Dione Fonseca
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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Meditando




Hoje meditando tive uma visão de degraus de uma escada. Não era uma escada celestial nem alguma que descesse a abismos.  
Uma simples escada de cimento esbranquiçada pelo tempo e uso.  Curiosas olhando mais. Detalhe que me chamou a atenção era que os degraus à medida que subiam ficavam maiores.  E chegou a um ponto de não ter como mais subir por eles, Então pensei terei que descer e pegar algo que me ajude a escalar. Que preguiça de fazer todo trajeto novamente e carregando um peso. Mas eu sabia que teria de escalar aqueles degraus e desci. Após toda subida tive de descer novamente e pegar outro mais alto e com o que tinha levado para cima. Estava cansativa esta subida.  E quando chegava mais alto tinha de descer. Pensei em cordas. Amarrar todos os caixotes e puxar todos à medida que subia. Mas mesmo assim foram insuficientes e eu cansada. Faltava algo. Pensei em pessoas. Muitas escalando juntas e como uma equipe. Formando uma corrente, mas mesmo assim temos que chamar mais pessoas embora. seja como cheguei mais alto. Esta escalada ainda não terminou.  Neste momento penso que estou no caminho errado querendo chegar ao topo.   Lá de cima posso descobrir que o caminho mais fácil esta na base. Mesmo sem querer vou ter de recomeçar e olhar melhor esta escada. Ela pode ser uma ilusão para chegar ao topo e pensando bem topo de que? Porque este desejo de subir? Vejo-me lá respirando e olhando o universo, mas onde esta o começo desta escalada ainda não sei. Como não sei também se é por ela que chegarei.  Aprendi algo só chegamos a algo, mas não é o ideal. Com ajuda vamos mais longe. Nunca gostei de pedir, mas aprendi a pedir. Sempre é melhor ter para dar que pedir. É como o não que sempre é cobrado com um por que. O sim é fácil. Nucas perguntam o motivo de concordar. Tenho que meditar mais nesta escada e como ela deixar de ser obstáculo em minha caminhada.

 Dione Fonseca
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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Sonhando e escrevendo: AMOR É

Sonhando e escrevendo: AMOR É: AMOR É Amor são cores, que destacam aos nossos olhos Compondo os poemas do universo. É formas que saem do cinza e do negro misturado a ... Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...



O amor vem de tantas formas. Vêm pelo vento quando sentimos o perfume, às vezes por um retrato na net.  As vezes vem pela escrita que e lemos e apaixonamos pelo escritor, às vezes vem pela voz. Pelo sorriso ou pela forma que a pessoa nos olha e vai juntando detalhes. E sentimos que queremos ver, tocar realmente esta pessoa. E um dia quando vemos realmente a face e sentimos o toque, O calor nos vem da alma e sentimos       que encontramos nosso lar . Existe uma comunhão de pensamentos ,, somos parecidos . Enfim o amor real toma conta de nosso ser .
Se você encontrar esta pessoa é porque foi abençoado e sua alma gêmea encontrou o eco de sua essência. Lute para ter este alguém contra os obstáculos oi será sempre só. Viver feliz mesmo as dificuldades da vida depende sim com quem você esta e do elo que os uni. Certamente este elo se chama amor.                    

Dione Fonseca                                                                
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Perolas negras





 Tua alva brancura escureceu
 Foi à dor que dentro de ti nasceu
 A doença se instalou e a modificou
 Seu valor triplicou ao mudar sua cor


Assim são os humanos ao sofrerem
 Suas almas mudam de cor com a dor.
 Tornam-se mais puras e bondosas ao sofrerem
 Despertando para o outro que vê padecer.


Irradiando a luz do amor mudando a aura cor
 Do branco se tornam azuis a luz que cura
Tentando a vida mudar com sua mente
Mudando sua própria essência em cura


 Balsamo de alivio se torna para todos
Exemplo mudo que todos admiram
 Sente no corpo a dor que alivia e geme
Exprimindo na face à bondade infinda



Dione Fonseca
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