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sábado, 23 de julho de 2016

Fênix que teme renasxscer

Fênix que teme renasxscer

O dor que me queima
Minhas entranhas viram cinzas
 Queima a Fênix em mim
 Gotejam sangues minhas penas
Oh horizonte encobertos de minha alma,
As brasas acesas fumegam em meu ser
O grito que rasga o infinito sem eco.
 Nenhum refrigério encontro no eterno do meu ser
 Morrer para renascera no esquecimento total.
A dor que me alucina não será esquecida.
Imprimida dentro de mim para sempre
Lava ardente que suga a terra e evapora os oceanos
Consome o gelo e transborda em pedras
Que me ferem no amago do ser despedaçado pela dor.
 Sem refrigero me consome na eternidade da dolorida
 Cada segundo é uma eternidade de penas queimando.
 A vida que para renovar-nos mata e cega a esperança.
Sem rumo e sem destino isolado paraíso
Fênix que não renasce das cinzas temendo esquecer.
 Renascerei?  Qual a realidade do destino incógnito me foi reservado?
Voarei novamente ou minhas  penas não renascerão  para alçarem o voo da felicidade...
Destino torturante do ser...

Dione Fonseca
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