Meu Pirata

Meu Pirata Qual pirata que singra os mares È meu amado querido Atravessou rios e montanhas para chegar E como um corsário me roubou Meu lábio assaltou com doçura A força de seus braços pude sentir Pirata não pede apropria Nos castanhos de seus olhos me perdi No riso de sua face naufraguei Navegarei por sete mares Perigos por ele passarei Mas nas doçuras de seus braços não morro, VIVEREI. Piratas lutam pela amada, não me deixe. Lute por mim Dione Fonseca

Feitas por mim

Gosto de enfeites e ainda farei muitas
pode pegar se gostarem

ompanheira - Pedro me faz sonhar

Companheira
Deixei pousar minha boca em tua fronte
toquei-te a pele como se fosses harpa
escorreguei em teu ventre como o vento
e atravessei-te em mim como se fosse farpa

Deixei crescer uma vontade devagar
deixei crescer no peito um infinito
morri da morte lenta do desejo
e em cada beijo abafei um grito

Quando desfolho o livro velho da memória
sinto que o tempo passado à tua beira
é um espaço bom que há na minha história
e foi bonito ter dito companheira

Inventei mil paisagens no teu peito
rebentei de loucura e fantasia
quando me olhavas devagar com esse jeito
e eu descobri tanta coisa que não vias

Havia em ti uma forma grande de incerteza
que conseguias converter em alegria
havia em ti um mar salgado de beleza
que me faz sentir saudades em cada dia

Quando desfolho o livro velho da memória
sinto que o tempo passado à tua beira
é um espaço bom que há na minha história
e foi bonito ter dito companheira
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Eu preciso dizer que te amo

Em meus sonhos te vivo

Em meus sonhos te vivo Sentindo tua boca na minha Sua língua deslizando em mim e nos gozos de meus anseios eu posso te sentir repleta de carinho, de magia e amor realizo em meus sonhos o que meu ser guardou Nos encontros de minha alma A sua alma em mim vem E realizo com plenitude Todo amor que a humanidade tem O que um dia vivemos sempre reviverei Só prazeres com você eu tenho Tua alma é recipiente, onde Mato minha sede Qual viajante em deserto sedento Quando sua fonte encontra. O sagrado e o profano encontram-se também E minha alma te sente a tua também deve sentir. E juntos o paraíso vivemos, este amor sem fim. A saudade benfazeja cercada de dor e mel, bendito sentimento, ó dor cruel. Em mim só o desejo seus abraços, seus beijos Vem me sonhar meu amor. Hoje, amanhã e depois.

Dione Fonseca ( Mamuzinha)

Quando um poeta parte pra outra vida

Quando um poeta parte pra outra vida a rosa de nosso jardim desfolha...

 E as pétalas se espalham e no ar fica o perfume da saudade. Tantas flores compõem este jardim, mas falta um canteiro que se renova com seu legado e espalha com suas pétalas por horizontes sem fim. Poetas não morrem apenas adormecem. Seus sonhos continuam presente em seus escritos e nossa memória e ressurgirá.  

 Uma paz profunda ressoa em vales e campinas e toda natureza canta com as lágrimas da chuva que purificam o ar ao sentirem na brisa o perfume das pétalas que voam livre ao sabor do vento. Poetas são imortais. Se alguma pétala cair adubara a terra e transformara em inspiração através da beleza cantada em prosa e verso. Sinto que o poeta sorri já esta renascendo. Vida que renova em paz profunda

Dione Fonseca