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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Hoje não tem estrelas no céu.



Tem noites solitárias que doem dentro de nós
Hoje não tem estrelas no céu.
 Faz tantos tempos que não vejo vagalumes. Recordações de quando a noite chegava e eles.  em revoadas.  Era lindo de ver.  Acedendo as luzes azuis.  Éramos inocentes e os pegávamos e passávamos em nossas roupas para ficarmos luminosas. Hoje que penso que nos o machucávamos, Que pena sinto desta brincadeira linda sem sabermos que devia doer neles.
 Às vezes vinham os pirilampos grandes pareciam lanternas de tão grandes e gritávamos para as outras meninas. Olhem tem pirilampos. Estes eram mais espertos voavam altos. Eram lindos de ver. Eram tantas crianças juntas que nem sei quantas eram.  Bons tempos que já não mais existem.
Lembranças agradáveis que em noites sem estrelas me recordo.  Quando estou triste penso em pirilampos, vagalumes e cacos de vidros refletindo o luar ou em lagos azuis à noite.
 Cacos de vidros espalhados ao chão ferem nossos pés, mas se refletem a luz são lindos.
Assim como a poça de água ao chão com a lua lá dentro. A lua aprisionada pelo buraco que retém a água que engana mariposas e insetos que fascinados nela mergulham.
Fascinação. Quantas vezes somos atraídas por algo irreal que temos apenas em nossas mentes. Somos mariposas que buscando a felicidade acabamos em poças de lágrimas e estas não refletem luz, apenas dores em nossos corações.
O vazio como os cacos de vidros que nos ferem os pés. Não conseguimos caminhar sobre eles.
 A dor de cada passo é uma fincada latejante que nos faz ir à ponta do calcanhar ou na ponta dos dedos dependendo de onde esta o caco.  
 Vidros quebrados que jamais voltarão a ser admirados ou enfeitaram algo. Triste.  A lua deveria sempre ser refletida em um lago ou dentro de nossos olhos com brilho de amor ou alegria, jamais de dor.
 Não gosto da dor na alma ela pesa, tira o sono a apaga meu riso e meus sonhos. Não podemos parar de sonhar porque acaba o aconchego que refugiamos em dias de chuvas.
 Que pena hoje não existem estrelas.  Será que elas amanham estarão no céu?
Ou estarão em minhas lágrimas que olham cacos de vidros ao chão?
A dor é algo sem tamanho ela dói grande ou pequena. Será que existe dor menor

 Dione Fonseca 
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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Bom dia


Aos amigos cristãos hoje desejo um Feliz Natal, aos meus amigos que guardam o Shabat desejo Shabat Shalom e aos que tem a paz e a boa vontade desejo um dia Feliz.   Aos amigos de fé diferentes desejo que um dia demos a mão em prol da união dos povos, A semente esta dentro de cada um e foi colocada pelo criador, Que a união e o respeito sejam um marco e o belo que habita em nós sejam respeitados por todos.
 Grande abraço a todos os poetas neste lugar de paz onde mãos se entrelaçam através dos poemas e escrito revelando as belezas e maravilhas de todas as culturas e os anseios iguais em todo o planeta de paz e prosperidade. Amo todos pelo muito que me enriquecem e me proporcionam com as leituras. Somos um só povo diante do Criador. Somos irmãos como está na Torá e na Bíblia  “É Agradável  a D-us que vivamos como irmãos.” Paz e alegria entre povos e religiões.
 Somos nós poetas e escritores os verdadeiros semeadores da paz, Escritos ficam mesmo quando partimos deste plano. Temos que ter discernimento ao lançarmos nossas sementes que entraram nas mentes pela leitura.

 Meu carinho sempre Dione Fonseca
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Música para la PAZ ESPIRITUAL

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MANTRA LIMPIA AL INSTANTE TODA LA NEGATIVIDAD A TU ALREDEDOR

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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Boas festas

Boas festas amigos e um lindo ano novo.

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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Tautograma Sinos

 



Tautograma Sinos
Sinos suaves soando
Sinfonia sonora suave
Suspiros saudosos soam
Silenciando sons sacerdotais
Sacro salutar som
Saudamos santos sinos
Secular secreto sedativo
 Semeando suaves saudações
 Sentimental sentinela sensata
Sentindo sensual serenata
 Dione Fonseca
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quarta-feira, 25 de novembro de 2015




Transcendendo
Alçando o voo do novo homem alado
Qual Borboleta rompeu o casulo
De nossas próprias decisões acomodadas
Que teimamos em não ver a pela nossa covardia

Pelas nossas mãos que vendamos nossos olhos
E não mostram a face da verdade escondida
Até que o clarão do relâmpago nos ilumina
Vidas sem horizontes por nós escolhidas

De um futuro prazeroso e ensolarado
Escondido pelo medo, sem fundamentos.
Escolhas que fazemos de não viver
Onde a luz não faz morada dias e noites

Há muito Platão falou em cavernas
Saímos sem saudades e sem olhar para trás
Apenas um céu salpicado de estrelas
A escuridão não mais existe

Sombras com nossas presenças dissipam
Não mais nos esconderemos na escuridão
Somos luz e nela nos abastecemos
Reviveremos com novas energias

Queimaremos na luz como Fênix
Nela queimamos e transcendemos
A luz sempre nos atrai, como as mariposas.
Enfim, nos tornamos a própria luz. Fusão


Dione Fonseca
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terça-feira, 24 de novembro de 2015

O sol me esperou




O sol me esperou
Estava lá no horizonte.  Alguns últimos raios dizendo adeus.
Doce alaranjado que foi amarelo. Azul claro que se torna negro.
 A noite envolve com seu manto silêncio a terra
 Passarinhos calados no ninho aconchegante. O ninho quente, amoroso e acolhedor.
 Feito de carinhos penas e quentes. Penas do próprio corpo ali depositadas
 Um gesto pleno de amor e doação, Cada graveto escolhido com cuidado.
Levado em voo esperançoso para o lar. Ato de amor e conquista.
 A sabedoria que vem com o coração no preparo de algo maravilhoso
 Doação e carinho, não importa o tempo. Apenas resultado final
Olho o céu novamente. está em cor sul ferina com a misturas das cores
 É quase hora das estrelas despontarem, não sei por que as vejo na mente caindo ao amanhecer. Ao anoitecer só brilham de repente. Como se já estivessem ali sempre. As estrelas trazem uma mensagem de esperança, da luz e do brilho como a chama d avela.
 Acender as velas ao anoitecer. Sempre entrando em oração e agradecendo ao Eterno pelo dia que termina com calma e sobreviventes de tantas lutas e poucas vitórias
. O amanhã uma infinita esperança. . Mistério que não sabemos como será. Apenas confiamos que será melhor e que seremos mais amados.  Amar...  É o que queremos e desejamos amar e ermos amados. O que todos desejamos.
  Felicidade é sorrir é olhar pessoas queridas nos olhos e ter o aconchego do ninho.
 Passarinhos... Caladinhos e felizes. Apenas o aconchego do companheiro basta. Os ovos que serão os futuros passarinhos que cantam ao anoitecer e pela manhã que bebem as aguas dos regatos e colhem os alimentos pelos recantos da terra. Liberdade de voar e o amor do companheiro sempre presente. Lindo de viver e agradecer
 Invejo os passarinhos à noite em seus ninhos Sempre juntinhos, se protegendo.
 Quando o dia amanhece é outra festa.  Que bom ter motivos para festejar. Deveríamos abrir as janelas e cantar também e se todos entoassem uma linda e mesma canção seria linda. Bom dia irmão ao vizinho. Mas hoje nem os vemos. Nem sabemos como são. Não somos passarinhos e muitas casas não são um ninho.  Que bom seria um ninho agora.
 Amanhã vou comprar flores  para mim.

Dione Fonseca
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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Tristeza do mineiro sem o rio.

Tristeza do mineiro sem o rio.





Da caridade depende agora sem poder reclamar
Envenenaram sua água, morre a plantação sem irrigar.
Onde vai poder a vida continuar?
Soluça o peito calado dizendo a família:

Logo vou de novo trabalhar
Sem saber o destino seu e dos filhos amados
Chora o caipira o seu lar desconsolado
Fica sem identidade, sem amigos e vizinhos.

Até mesmo os bichinhos o cachorro e bezerrinhos
O galo e a galinha sumiram nas águas sem poder retornar
Lembranças e objetos amados e o lugar
Tudo que os mineiros tinham vai com a lama rolar

Muitas casas destruídas, sem como para ela retornar.
A água ontem era vida, hoje veneno carrega.
A lama continua tudo tomando
Grita calado o homem sem saber como a família alimentar

Geme a fauna, soluça a flora com a morte a chegar.
Morre a natureza em sofrida agonia
Vejo apenas urubus à morte festejar.

Sangra meu coração na lama que corre


Sufoca meus pulmões vendo o cardume
Na agonia dos peixes moribundos
Meu coração triturado com a morte tudo tomando
Misturando a lama triste que mata

Minha lágrima rola pelas margens
Sem o cantar dos indígenas a banhar
Sem o riso do pescador no barco
No silêncio das matas sem passarinhos

Meu gemido vai com o rio
Como o canto triste da sabiá
Que também perdeu seu ninho
Quando a lama sua árvore tombou

Foto presente de Iraci leal Peapaz
Dione Fonseca ( Mamuzinha)
Enviado por Dione Fonseca ( Mamuzinha) em 23/11/2015
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domingo, 22 de novembro de 2015

Enigma




Enigma

Não me sinto inteira, faltam partes do meu ser.
Estranha calma que toma meus pensamentos.
 Prenuncio da escuridão quando o sol se esconde
 O anoitecer toma a terra sem estrelas e sem luar.

 A escuridão envolve a terra lentamente
A magica do sol se despedindo não aconteceu
 Nuvens negras tomaram o horizonte friamente
Não ouvi o canto dos pássaros em sinfonia

A lua no céu é minguante e fria.
Meu coração em espera, incógnito.
Minha mente retalhada em perguntas.
O tempo se arrasta e o silêncio em mim.

 Tem algo no ar que não sei definir.
 Dentro de mim um estranho vazio.
 Uma dor anestesiada, calada incógnita.
 Letargia de minha alma interrogativa em espera.

Segredos que escondemos no subconsciente
Enigmas de nossa existência terrestre
Que afloram sem que saibamos o por que.
 Maravilhoso dom que não compreendemos e tememos

 O todo e o nada junto em nós conflitantes
Confidencias de alma e o Criador em oração
Cala o ser sem resposta neste mutismo
 Inviolável e supremo tabu do ser em ascensão.

 Dione Fonseca
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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Coração que sonha

Escrevi a algim tempo
 Corsç~so que sonha



Fico olhando as estrelas vendo o brilho que acende longe no infinito
parece com meu grito que rompe a noite assustando os anjos que velam por nós.
Onde está meu desejo é onde você mora.
Que estrela seus sonhos dormem e eu busco no manto da noite
Eu aqui acordada sonhando com meu anjo
que sem escutar minha alma repousa sossegado.
Nos meus sonhos eu o vejo adormecer e sonhar.
De seus lábios um sorriso é minha alma que te beija.
Suas mãos estão fechadas é a minha que aperta.
De seu peito um murmúrio me reponde
e me chama,
mas sua voz não chega onde estou.
Solidão trago comigo do tamanho do firmamento
e minha alma te busca passando por você como o vento.
Ao passar em seus cabelos sente um doce arrepio
e seus olhos se movem seguindo me no escuro.
Tua alma entoa um canto que chega aos meus ouvidos ...
De meus olhos rolam lágrimas da saudade deste amor.
Meu coração já não bate , soluça acelerando procurando seu calor.
E no gelo da ausência sentindo dissabor ergo aos céus a prece
Deus me deixa ver mais uma vez o meu amor.
Dione Fonseca
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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Meditando




Hoje meditando tive uma visão de degraus de uma escada. Não era uma escada celestial nem alguma que descesse a abismos.  
Uma simples escada de cimento esbranquiçada pelo tempo e uso.  Curiosas olhando mais. Detalhe que me chamou a atenção era que os degraus à medida que subiam ficavam maiores.  E chegou a um ponto de não ter como mais subir por eles, Então pensei terei que descer e pegar algo que me ajude a escalar. Que preguiça de fazer todo trajeto novamente e carregando um peso. Mas eu sabia que teria de escalar aqueles degraus e desci. Após toda subida tive de descer novamente e pegar outro mais alto e com o que tinha levado para cima. Estava cansativa esta subida.  E quando chegava mais alto tinha de descer. Pensei em cordas. Amarrar todos os caixotes e puxar todos à medida que subia. Mas mesmo assim foram insuficientes e eu cansada. Faltava algo. Pensei em pessoas. Muitas escalando juntas e como uma equipe. Formando uma corrente, mas mesmo assim temos que chamar mais pessoas embora. seja como cheguei mais alto. Esta escalada ainda não terminou.  Neste momento penso que estou no caminho errado querendo chegar ao topo.   Lá de cima posso descobrir que o caminho mais fácil esta na base. Mesmo sem querer vou ter de recomeçar e olhar melhor esta escada. Ela pode ser uma ilusão para chegar ao topo e pensando bem topo de que? Porque este desejo de subir? Vejo-me lá respirando e olhando o universo, mas onde esta o começo desta escalada ainda não sei. Como não sei também se é por ela que chegarei.  Aprendi algo só chegamos a algo, mas não é o ideal. Com ajuda vamos mais longe. Nunca gostei de pedir, mas aprendi a pedir. Sempre é melhor ter para dar que pedir. É como o não que sempre é cobrado com um por que. O sim é fácil. Nucas perguntam o motivo de concordar. Tenho que meditar mais nesta escada e como ela deixar de ser obstáculo em minha caminhada.

 Dione Fonseca
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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Sonhando e escrevendo: AMOR É

Sonhando e escrevendo: AMOR É: AMOR É Amor são cores, que destacam aos nossos olhos Compondo os poemas do universo. É formas que saem do cinza e do negro misturado a ... Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...



O amor vem de tantas formas. Vêm pelo vento quando sentimos o perfume, às vezes por um retrato na net.  As vezes vem pela escrita que e lemos e apaixonamos pelo escritor, às vezes vem pela voz. Pelo sorriso ou pela forma que a pessoa nos olha e vai juntando detalhes. E sentimos que queremos ver, tocar realmente esta pessoa. E um dia quando vemos realmente a face e sentimos o toque, O calor nos vem da alma e sentimos       que encontramos nosso lar . Existe uma comunhão de pensamentos ,, somos parecidos . Enfim o amor real toma conta de nosso ser .
Se você encontrar esta pessoa é porque foi abençoado e sua alma gêmea encontrou o eco de sua essência. Lute para ter este alguém contra os obstáculos oi será sempre só. Viver feliz mesmo as dificuldades da vida depende sim com quem você esta e do elo que os uni. Certamente este elo se chama amor.                    

Dione Fonseca                                                                
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Perolas negras





 Tua alva brancura escureceu
 Foi à dor que dentro de ti nasceu
 A doença se instalou e a modificou
 Seu valor triplicou ao mudar sua cor


Assim são os humanos ao sofrerem
 Suas almas mudam de cor com a dor.
 Tornam-se mais puras e bondosas ao sofrerem
 Despertando para o outro que vê padecer.


Irradiando a luz do amor mudando a aura cor
 Do branco se tornam azuis a luz que cura
Tentando a vida mudar com sua mente
Mudando sua própria essência em cura


 Balsamo de alivio se torna para todos
Exemplo mudo que todos admiram
 Sente no corpo a dor que alivia e geme
Exprimindo na face à bondade infinda



Dione Fonseca
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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Varginha, eu e vc: Lançamento do livro Estação Poética

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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Varginha, eu e vc: abre edital para contratação de Médico Ginecologis...

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domingo, 11 de outubro de 2015

A criança do lixão






A criança do lixão

 Coração endurecido como carvão..
A criança não chorava nem sorria.
Sem amor e a ninguém amava.
Sentia tanto desprezo que não sofria.

 A fome em sua barriga doía.
Se não roubasse não comeria.
 Olhava fixamente o pão na padaria.
Crianças ali entravam e comendo saiam.

Sorrateiro disfarçou e o pão pegou
A câmara da lanchonete o furto registrou.
 O proprietário aos fregueses avisou
 Com fama de bandido delinquente virou.

A escola nunca frequentou nem vacina tomou.
Passo a u viver no lixão onde encontrou asilo.
 Dormia em caixas de papelão comendo restos do chão.
Agua potável e banho só quando chovia.

Pisou um dia em caco de vidro no lixão.
 Amanheceu com febre gemendo como cão.
 Acordou em leito de hospital com pavor.
 O soro arrancou e pela janela se atirou.
 Jaz o corpo inerte no asfalto vermelho de sangue.
A multidão ao redor se penalizou pela criança em agonia.
O jornalista fotos e vídeos para a televisão registrou.
A sociedade penalizada curtiu e reclamou.

Os direitos humanos protestaram com passeatas.
Políticos foram ao enterro contrito e abatido.
As crianças continuam no lixão comendo restos.
A sociedade nada sabe simplesmente desconhece.
 Dione Fonseca

Nota

Muitos comemorando o dia das crianças e algumas morrendo de fome.  Fiz este poema pra o site Pelapaz . Poetas de muitos países lá estão. Um poema para os adultos pensarem
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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

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Parabéns Varginha 130 anos de bem viver

Parabéns varginhenses, e aos que como eu, têm esta amorosa mãe adotiva, pelo aniversário de 133 anos de prosperidade e encantos. Ao Sr. Prefeito Antônio Silva, e vice Verdi, ao presidente da Câmara, Dr. Rômulo Azevedo, e a todos os vereadores, que no momento administram nossa cidade, e à população, o meu abraço e carinho pelo aniversário da cidade. Ofereço este soneto, que fiz hoje, em forma de agradecimento a esta minha terra tão amada. Sua filha adotiva, Dione Fonseca.

Foto Dione Fonseca

Amada cidade de Varginha.

Mãe terra de alegres mineiros.
Acolhendo os filhos adotivos.
Charmosa e exuberante, encantadora.
Brilhas no céu, estrela sul mineira.

Poetas escritores e músicos
Descrevem as tuas mil maravilhas
Ditoso habitante de teu solo
Explode no peito canto de amor

Tens mistura de todas as culturas
Florescendo com exuberantes dons.
Espalhas sabedorias à nação.

Princesa sul mineira doadora.
Brilhantes colégios e faculdades
Preparas a riqueza do Brasil.
Dione Fonseca
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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

AMOR É



AMOR É
Amor são cores, que destacam aos nossos olhos
Compondo os poemas do universo.
É formas que saem do cinza e do negro misturado a soma de todos os matizes para resultar no branco da luz.
Luz que ilumina a terra fazendo germinar da clorofila o verde exuberante da terra, que sorri num balé de cores de tons jamais sonhado. Nas flores e frutos trazendo sabores e cheiros mil. Em nenhum mundo sonhado, o ser humano viu tanta beleza que eleva a alma e o torna pequeno diante da beleza deste planeta, ou do universo que ele consegue vislumbrar através de seu olhar.
Amor são estrelas que cintilam à noite mostrando o caminho ao viajor que reflete ao luar que da lua nos chega através do nosso rei sol. É o amanhecer suave e esplêndido cantado em nosso hino quando falamos de nossos bosques e nossas vidas, e no seio da pátria amada. É o azul de nossos rios e lagos que refletem o azul do céu neste encontro do cosmo com nosso planeta água, que qual diamante reflete a luz deste orgasmo celeste, refletindo como cristal para todo universo.
Amar é sentir o vento suave que nos faz abrir as narinas e sentir o cheiro de nossos campos, é a terra ungida depois da chuva e sentir aquela paz nos tomando o corpo e coração. Amar é olhar o céu azul tornando-se rosa no cair da tarde, escutando os pássaros que voltam ao ninho em doce algazarra de seus trinados maviosos, e o chamado do Bem – Te – Vi ao companheiro guiando com seu som para o aconchego de seu calor no ninho. É olhar novamente o céu e ficar calada, olhando o espetáculo da criação que se despede mais um dia da luz e da guerra pela sobrevivência, num bailado sem igual da luz que refletem todas as cores do arco Iris. Amar é olhar para o horizonte e ver a lua esplendorosa abrindo seu véu cinza prateado, e lentamente ir apossando do infinito enquanto seu amado parte em cavalos de fogo... E ela continua a segui-lo lentamente, incansavelmente e eternamente, sempre juntos e separados.
Amar é ver o eclipse quando os corações calados se enchem de medo e respeito por ver a lua tão frágil enfim vencer a espera, e num sensual bailado se colocar entre a terra e seu amor para que aconteça a posse do que é seu. Amar é sonhar com o encontro e imaginar que mil coisas aconteceram neste momento mágico no infinito, e que uma sereia cantou no oceano e atraiu para sempre o amor que Deus lhe deu. Amar é sonhar com reinos encantados onde botos brincam no rio amazonas, e são filhos de virgens indígenas que bailaram com eles na beira do rio a dança da procriação. Amar é tantas historias bonitas vividas por mim ou não. Amar é sentir seu beijo em noite de lua cheia quando por você grita meu coração.
Dione Fonseca


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sábado, 3 de outubro de 2015

Sonhando e escrevendo: Poemas classificados mês de setembro.

Sonhando e escrevendo: Poemas classificados mês de setembro.:    Hoje fui classificada em segundo lugar com um poema  outro com a prosa poética do mês de setembro no sai-te dos poetas pela paz. Sinto-... Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Poemas classificados mês de setembro.

  Hoje fui classificada em segundo lugar com um poema  outro com a prosa poética do mês de setembro no sai-te dos poetas pela paz. Sinto-me alegre com eles, pois tinha poemas e escritos muitos bons. Não esperava estar em segundo lugar em duas modalidades. Foram muitos poetas excelentes concorrendo pelo prazer de escreverem e serem lidos..
 Temos escritores e poetas conhecidos e queridos em seus países. Poetas da América latina, Europa  e Brasil estão lá e aprendo com eles . Visitem e leiam. A moderadora deste grupo é a querida poetisa Maria Iraci Leal a quem eu deixo aqui meu abraço. Cada modalidade tem suas moderadoras e todas com imenso carinho
 Aos poucos irei colocando para conhecerem
 Meus poemas foram esses que partilho com meus amigos e agradeço se comentarem; O tema é escolhido pelos moderadores aqui pela 


Jornada ao castelo do ser.

No castelo de meus sonhos mora um rei.
No alto da torre uma rainha espera o amor.
Existe uma ponte que liga o real ao imaginário;
Esta passagem se chama destino dos destemidos

Quem se atreve a buscar a felicidade, por lá passará.
Nunca sabendo pelo caminho o que vai encontrar.
Fortes e bravos a conquistaram e se eternizaram.
Despertando em outros o desejo da jornada cobiçada.

Meta de todos os viventes é a felicidade eterna.
Castelos de sonhos que busca paz, amores e poderes.
Gerando guerras interiores e desassossegos sofridos

Para lá chegar, existem obstáculos a serem vencidos.
Se não passarmos pela ponte, não teremos a vitória.
E nunca encontraremos o Rei, e nem conquistaremos a rainha.
Dione Fonseca





Ser ponte - Prosa

Pensando
Sonhos são janelas abertas ao infinito,  a mente voando ao Cosmo e repousando em campos coloridos pelo sorriso de amor na alma, salpicado por lágrimas da saudade. . Que teimam em alçar as asas da esperança.
 Ao ver a ponte senti voar meus pensamentos e foram ao alto da torre, Quantas vezes buscamos chegar aio castelo e não vemos a ponte que nos liga a outra margem em segurança.. Quem do castelo do alto olha, tem a visão mais ampliada, ali senta e vê a ponte e pessoas tranquilas passando por ela. Vê o horizonte que deslumbrante mostra o infinito ligando terra e céu.  Primeiro olha para cima, para o belo, olha para o astro rei que colore o horizonte com tintas da criação refletidas na terra. Sente a presença do Criador e a infinita bondade e beleza que nos preparou.  Depois olha para baixo e vê a paz. Pessoas indo e vindo, sorridentes e amigas.
Trabalhando e construindo e usando a ponte para passarem segura Ver o amor ao ver um casal que juntos caminham.  Caminhar Juntos, pontes são para ligar, unir e proteger das enchentes e de aliviar jornadas,, De dar voltas e chegarmos mais rápidos ao destino. Ser ponte sempre, amenizar a dor e o cansaço. Passar por cima do rio encantado com seu marulhar e vendo a beleza do céu espelhado em suas  águas cristalinas que saciam a sede,.  Ver que pedras colocadas no lugar certo são encantadoras e nos ajudam a encurtar estradas longas e não são mais barreiras. São  união quando transformadas em pontes E o castelo de nossos sonhos está ali ao nosso alcance, e poderemos ir á sua torre e admirar o verde das florestas,  sentir a brisa que acaricia os rostos e trás o perfume suave dos campos.  Devemos ser ponte em nossas vidas sempre que estivermos sonhando com um castelo e secar lágrimas da saudade e viver o presente...
 Dione Fonseca
 


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sábado, 19 de setembro de 2015

COISAS QUE NENHUM MINEIRO TE CONTOU -

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Tempo de espera

Tempo de espera




Sem nada no horizonte, espera.
Anseios na alma e duvidas.
Verei algo no amanhã, não sei.
Tempo que se arrasta e perguntas.

 Incógnitas do ser me afligem.
Vazio cruel e me machucando.
Sem saber o que o destino fará.
Em minha mente a batalha finda.

Desenho dias suaves encantos
Tento o futuro modificar.
Felicidades na mente e amor.
Vitórias e a paz conquistar.

Tentando a vida melhor se tornar.
Procuro em mim respostas benditas.
Soprem anjos discernimentos em mim.
Gerando a conquista almejada.

Em meu ser as respostas finais.
Continuar a batalha vivida.
Nada a sabemos sobre esta lida.
Guerreiros nunca sabem o final.

 Dione Fonseca
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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Cai a tarde

Cai tarde . 
O sol já não está tão quente. 
Mas um dia que se vai. 
Esperanças que morrem 
Alegrias de vitória encontradas , tristezas por vitórias não realizadas. 
O sol colore o céu em seu esplendido adeus a terra. 
A lua já surge radiosa e bela trazendo consigo o brilho das estrelas. 
Poetas enamorados cantam sua musa em versos e prosas. 
O sol ainda está aqui deixando a natureza agitada com seu adeus. 
Os pássaros apressados voltam para o ninho , a companheira chama seu companheiro 
talvez dizendo venha logo estou sofrendo, 
com medo de você se perder no escuro e não encontrar o caminho. Venha me aquecer e trazer paz. 
O amor mesmo entre os animais é confortante de se ver. 
Mas a jandáia parece desassossegada o companheiro não vem 
e ela arrulha chorosa angustiada olhando o infinito. 
Meu coração também dói vendo o pássaro .Penso em meus dias solitários sem resposta. 
O ninho vazio e frio. (...) 
O céu eu olho e com o mesmo lamento meu ser grita onde está você que não vem?! 
Meu coração sabe a resposta silenciosa e fria. 
O silencio me reponde me ferindo os ouvidos. O grito ao infinito rompe todas as barreiras do som. 
Talvez em algum lugar este som do nada seja captado. 
E o sol se vai, lentamente cumprindo um ritual infindo, sem deter aos chamados da natureza. 
A lua surge branca e pálida, fria, altiva e bela. Enamorada e triste seque com sua corte as estrelas. 
Em cada brilho que surge no céu as pessoas sentem cheias de esperança fazendo desejos : 
Primeira estrela que vejo faça matar meu desejo ... 
Corações se tornam crianças cheios de fé e esperança fazendo orações inocentes 
acreditando no poder das estrelas . E suas preces são atendidas. Meu coração eleva uma prece 
Pedindo pelos que amo pelo aconchego do ninho. 
Que à noite não os confunda fazendo errar o caminho. 
Meu amor esperado , meu doce aconchego não sabe mais voltar para o ninho. 
Que a primeira estrela que vejo brilhe a sua frente e o traga novamente ao aconchego a paz e carinho. 
Esperanças renascem com o novo amanhecer
Dione Fonseca ( Mamuzinha)
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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Sou Fenix


]

Sou Fênix
Das cinzas ressurjo
Molhada de lágrimas
Que o fogo não seca
Do sofrimento tiro minha força
Da solidão tiro a lição.
Dos enganos tiro a certeza
E quando me vergo
Açoitada pela dor
Eu me ergo sofrida
Fraca.
Mas cheia de coragem
Dou os primeiros passos
Cambaleando
Mas estou viva.
Sobrevivo e acordo
Meu corpo dói
A vida me bate.
Minhas entranhas estão sangrando
Meu coração desfalece
Mas consigo erguer
Mesmo derrotada sobreviverei
Da dor tirarei meu alento
Meu grito calado me desfalece.
Viverei em busca da paz.
E quando eu cantar será um lamento
E os céus escutarão.
No momento apenas uma certeza
Sobreviverei.
Esta dor que meus braços vergam
Que meus músculos retesam
Algum dia cessara
Não sei quando
Talvez seja amanhã
A noite é escura,
Não existem estrelas
Não existe a lua.
O sol não sei se amanhã brilhara
A certeza que voltara mesmo tardio
E minha alma quebrada
Cheia de cicatrizes
Olharei para o horizonte
Sem sentir a magia, sem busca
Não olharei o colorido das flores
Não sentirei da natureza o perfume

Estarei só... Sou eu ainda sou eu.
Dione Fonseca ( Mamuzinha)
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domingo, 21 de junho de 2015

Sonhando e escrevendo: Saudade que sinto Acordei.. Teu semblante a men...

Sonhando e escrevendo: Saudade que sinto

Acordei..
Teu semblante a men...
: Saudade que sinto Acordei.. Teu semblante a mente vem. Já não consigo dormir Minha alma chama pela sua O vazio é imenso Vazio dolori... Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Sonhando e escrevendo: Sentinebtos meus

Sonhando e escrevendo: Sentinebtos meus: posted by DIONE FONSECA 9:14 PM Apaixonada Lá vai ela semblante indefinido Passa sem olhar Seus pensamentos lon... Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Magia celta



Madrugada
O frio me faz pensar. O mundo celta. A neve a fogueira. Mulheres solitárias e estrelas. O silêncio no ar e a saudade. Um mundo de mulheres e crianças. Maridos e namorados longe, em batalhas. No calor, tudo é mais fácil. As canções ecoam nas montanhas, misturando ao rugido do mar. Mesmo sem amar, os corpos estão satisfeitos e cansados pelas plantações, e os celeiros logo estarão repletos, e os deuses felizes. Mas no inverno o mal anda pelos vales e montanhas, e o escuro da noite traz o mal nas mentes, e o medo ronda as casas. Crianças caladas buscando o calor dos mais velhos, que contam as lendas guerreiras. E no silêncio nasce a canção que fala da volta dos guerreiros que encheram a vila de risos e festas. Momentos de promessas aos deuses da guerra e a mãe terra. Os ventres secos, e o leite jorrando nos seios, onde as crianças que nasceram no final da primavera saciam a fome, saboreando o elixir da vida. Algumas não sobreviverão. Mas existe a esperança de ouvir os sons amados, e o relinchar dos cavalos, latidos dos cães quando os homens estão chegando. Sons que enchem a vida de sorrisos e esperanças. A dúvida se ainda terão de volta seus amores. Sobreviveram a batalha, ou sumiram para a morada dos deuses? A velha senhora mãe de muitos está calada olhando o fogo. Começa a revirar as cinzas, e o silêncio se torna pesado. Grunhidos soltos no ar, vindo do fundo da mente. A velha sacode as mãos e geme. As crianças encolhem, buscando as mãos de suas mães; elas sabem que algo está acontecendo. Corações acelerados, esperando a voz da pitonisa que olha as cinzas. A cabeça tomba para a esquerda, e lágrimas escorrem de seus olhos. Levanta e se dirige à nora mais nova, quase uma criança, que a olha com seus olhos cor de anil. Inocência, expectativa, e dor. Dor da dúvida, esperando o que virá. A mãe da velha toca seu ventre e suspira. Abraça a menina e exclama. As mulheres escutam em silêncio o que a mulher sopra aos ouvidos, com murmúrios sofridos. “Seja forte filha, seu futuro chega com sons dos cavalos. Sua vida não mais será na terra de seus pais, nem dos nossos deuses. Irá para a terra sem água salgada, e não voltarás. Mas seu filho retornará a esta casa, e será abençoado e grande, mas não será filho do homem que ama. Tempos de noites chegaram, e os que conhece não mais verás. Toma meu colar e usa, e quando chegar a hora, dê a quem de direito deverá usar”. A menina mulher, estarrecida e trêmula, toma e coloca o colar de couro com patuás e símbolos, e o carrega em cima de seu coração... Tantos anos se passaram, e ela continua a usar o colar. Olha seus filhos nascidos tão longes do lar. Cercados por pessoas e um mundo desconhecido. Sabe que não voltará à terra amada. Chama o filho mais velho, e nesta noite, conta seu destino, e o manda de volta para seu povo, com o colar no pescoço. Lágrimas salgadas sente em sua boca, gosto do mar. Reclina sua cabeça, e adormece. Vê seu amado estendendo-lhe a mão, e a levando para a terra de seus antepassados, onde o riso e os seus a esperam. A primavera cobre os bosques e o som de gaitas chega aos ouvidos. Os deuses estão sorrindo. Ainda hoje vejo aqueles olhos azuis, cor de anil. Continuam a me olhar...

Dione Fonseca
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