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quarta-feira, 25 de novembro de 2015




Transcendendo
Alçando o voo do novo homem alado
Qual Borboleta rompeu o casulo
De nossas próprias decisões acomodadas
Que teimamos em não ver a pela nossa covardia

Pelas nossas mãos que vendamos nossos olhos
E não mostram a face da verdade escondida
Até que o clarão do relâmpago nos ilumina
Vidas sem horizontes por nós escolhidas

De um futuro prazeroso e ensolarado
Escondido pelo medo, sem fundamentos.
Escolhas que fazemos de não viver
Onde a luz não faz morada dias e noites

Há muito Platão falou em cavernas
Saímos sem saudades e sem olhar para trás
Apenas um céu salpicado de estrelas
A escuridão não mais existe

Sombras com nossas presenças dissipam
Não mais nos esconderemos na escuridão
Somos luz e nela nos abastecemos
Reviveremos com novas energias

Queimaremos na luz como Fênix
Nela queimamos e transcendemos
A luz sempre nos atrai, como as mariposas.
Enfim, nos tornamos a própria luz. Fusão


Dione Fonseca
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