Enigma
Não me sinto inteira, faltam partes do meu ser.
Estranha calma que toma meus pensamentos.
Prenuncio da
escuridão quando o sol se esconde
O anoitecer toma a
terra sem estrelas e sem luar.
A escuridão envolve a
terra lentamente
A magica do sol se despedindo não aconteceu
Nuvens negras tomaram
o horizonte friamente
Não ouvi o canto dos pássaros em sinfonia
A lua no céu é minguante e fria.
Meu coração em espera, incógnito.
Minha mente retalhada em perguntas.
O tempo se arrasta e o silêncio em mim.
Tem algo no ar que
não sei definir.
Dentro de mim um
estranho vazio.
Uma dor anestesiada,
calada incógnita.
Letargia de minha
alma interrogativa em espera.
Segredos que escondemos no subconsciente
Enigmas de nossa existência terrestre
Que afloram sem que saibamos o por que.
Maravilhoso dom que
não compreendemos e tememos
O todo e o nada junto
em nós conflitantes
Confidencias de alma e o Criador em oração
Cala o ser sem resposta neste mutismo
Inviolável e supremo
tabu do ser em ascensão.
Dione Fonseca
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