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domingo, 22 de novembro de 2015

Enigma




Enigma

Não me sinto inteira, faltam partes do meu ser.
Estranha calma que toma meus pensamentos.
 Prenuncio da escuridão quando o sol se esconde
 O anoitecer toma a terra sem estrelas e sem luar.

 A escuridão envolve a terra lentamente
A magica do sol se despedindo não aconteceu
 Nuvens negras tomaram o horizonte friamente
Não ouvi o canto dos pássaros em sinfonia

A lua no céu é minguante e fria.
Meu coração em espera, incógnito.
Minha mente retalhada em perguntas.
O tempo se arrasta e o silêncio em mim.

 Tem algo no ar que não sei definir.
 Dentro de mim um estranho vazio.
 Uma dor anestesiada, calada incógnita.
 Letargia de minha alma interrogativa em espera.

Segredos que escondemos no subconsciente
Enigmas de nossa existência terrestre
Que afloram sem que saibamos o por que.
 Maravilhoso dom que não compreendemos e tememos

 O todo e o nada junto em nós conflitantes
Confidencias de alma e o Criador em oração
Cala o ser sem resposta neste mutismo
 Inviolável e supremo tabu do ser em ascensão.

 Dione Fonseca
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