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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Sou Fenix


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Sou Fênix
Das cinzas ressurjo
Molhada de lágrimas
Que o fogo não seca
Do sofrimento tiro minha força
Da solidão tiro a lição.
Dos enganos tiro a certeza
E quando me vergo
Açoitada pela dor
Eu me ergo sofrida
Fraca.
Mas cheia de coragem
Dou os primeiros passos
Cambaleando
Mas estou viva.
Sobrevivo e acordo
Meu corpo dói
A vida me bate.
Minhas entranhas estão sangrando
Meu coração desfalece
Mas consigo erguer
Mesmo derrotada sobreviverei
Da dor tirarei meu alento
Meu grito calado me desfalece.
Viverei em busca da paz.
E quando eu cantar será um lamento
E os céus escutarão.
No momento apenas uma certeza
Sobreviverei.
Esta dor que meus braços vergam
Que meus músculos retesam
Algum dia cessara
Não sei quando
Talvez seja amanhã
A noite é escura,
Não existem estrelas
Não existe a lua.
O sol não sei se amanhã brilhara
A certeza que voltara mesmo tardio
E minha alma quebrada
Cheia de cicatrizes
Olharei para o horizonte
Sem sentir a magia, sem busca
Não olharei o colorido das flores
Não sentirei da natureza o perfume

Estarei só... Sou eu ainda sou eu.
Dione Fonseca ( Mamuzinha)
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