Fênix que teme renasxscer
O dor que me queima
Minhas entranhas viram
cinzas
Queima a Fênix em mim
Gotejam sangues minhas penas
Oh horizonte encobertos
de minha alma,
As brasas acesas fumegam
em meu ser
O grito que rasga o infinito
sem eco.
Nenhum refrigério encontro no eterno do meu
ser
Morrer para renascera no esquecimento total.
A dor que me alucina
não será esquecida.
Imprimida dentro de
mim para sempre
Lava ardente que suga
a terra e evapora os oceanos
Consome o gelo e
transborda em pedras
Que me ferem no amago
do ser despedaçado pela dor.
Sem refrigero me consome na eternidade da dolorida
Cada segundo é uma eternidade de penas
queimando.
A vida que para renovar-nos mata e cega a
esperança.
Sem rumo e sem destino
isolado paraíso
Fênix que não renasce das
cinzas temendo esquecer.
Renascerei?
Qual a realidade do destino incógnito me foi reservado?
Voarei novamente ou
minhas penas não renascerão para alçarem o voo da felicidade...
Destino torturante do
ser...
Dione Fonseca