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domingo, 21 de junho de 2015

Sonhando e escrevendo: Saudade que sinto Acordei.. Teu semblante a men...

Sonhando e escrevendo: Saudade que sinto

Acordei..
Teu semblante a men...
: Saudade que sinto Acordei.. Teu semblante a mente vem. Já não consigo dormir Minha alma chama pela sua O vazio é imenso Vazio dolori... Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Sonhando e escrevendo: Sentinebtos meus

Sonhando e escrevendo: Sentinebtos meus: posted by DIONE FONSECA 9:14 PM Apaixonada Lá vai ela semblante indefinido Passa sem olhar Seus pensamentos lon... Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Magia celta



Madrugada
O frio me faz pensar. O mundo celta. A neve a fogueira. Mulheres solitárias e estrelas. O silêncio no ar e a saudade. Um mundo de mulheres e crianças. Maridos e namorados longe, em batalhas. No calor, tudo é mais fácil. As canções ecoam nas montanhas, misturando ao rugido do mar. Mesmo sem amar, os corpos estão satisfeitos e cansados pelas plantações, e os celeiros logo estarão repletos, e os deuses felizes. Mas no inverno o mal anda pelos vales e montanhas, e o escuro da noite traz o mal nas mentes, e o medo ronda as casas. Crianças caladas buscando o calor dos mais velhos, que contam as lendas guerreiras. E no silêncio nasce a canção que fala da volta dos guerreiros que encheram a vila de risos e festas. Momentos de promessas aos deuses da guerra e a mãe terra. Os ventres secos, e o leite jorrando nos seios, onde as crianças que nasceram no final da primavera saciam a fome, saboreando o elixir da vida. Algumas não sobreviverão. Mas existe a esperança de ouvir os sons amados, e o relinchar dos cavalos, latidos dos cães quando os homens estão chegando. Sons que enchem a vida de sorrisos e esperanças. A dúvida se ainda terão de volta seus amores. Sobreviveram a batalha, ou sumiram para a morada dos deuses? A velha senhora mãe de muitos está calada olhando o fogo. Começa a revirar as cinzas, e o silêncio se torna pesado. Grunhidos soltos no ar, vindo do fundo da mente. A velha sacode as mãos e geme. As crianças encolhem, buscando as mãos de suas mães; elas sabem que algo está acontecendo. Corações acelerados, esperando a voz da pitonisa que olha as cinzas. A cabeça tomba para a esquerda, e lágrimas escorrem de seus olhos. Levanta e se dirige à nora mais nova, quase uma criança, que a olha com seus olhos cor de anil. Inocência, expectativa, e dor. Dor da dúvida, esperando o que virá. A mãe da velha toca seu ventre e suspira. Abraça a menina e exclama. As mulheres escutam em silêncio o que a mulher sopra aos ouvidos, com murmúrios sofridos. “Seja forte filha, seu futuro chega com sons dos cavalos. Sua vida não mais será na terra de seus pais, nem dos nossos deuses. Irá para a terra sem água salgada, e não voltarás. Mas seu filho retornará a esta casa, e será abençoado e grande, mas não será filho do homem que ama. Tempos de noites chegaram, e os que conhece não mais verás. Toma meu colar e usa, e quando chegar a hora, dê a quem de direito deverá usar”. A menina mulher, estarrecida e trêmula, toma e coloca o colar de couro com patuás e símbolos, e o carrega em cima de seu coração... Tantos anos se passaram, e ela continua a usar o colar. Olha seus filhos nascidos tão longes do lar. Cercados por pessoas e um mundo desconhecido. Sabe que não voltará à terra amada. Chama o filho mais velho, e nesta noite, conta seu destino, e o manda de volta para seu povo, com o colar no pescoço. Lágrimas salgadas sente em sua boca, gosto do mar. Reclina sua cabeça, e adormece. Vê seu amado estendendo-lhe a mão, e a levando para a terra de seus antepassados, onde o riso e os seus a esperam. A primavera cobre os bosques e o som de gaitas chega aos ouvidos. Os deuses estão sorrindo. Ainda hoje vejo aqueles olhos azuis, cor de anil. Continuam a me olhar...

Dione Fonseca
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Desabafo


Desabafo

Escritores que não suportam ideias contrárias às suas não têm visão de comportamentos e nem opiniões alheias, apenas deletam o comentário. Não respeitam. Apenas aceitam que massageiem seus egos narcisistas. Críticas são construtivas, e levam a pensar em opções. Palavras ofensivas em textos não estão liberadas, porque é fictício ou não. São apenas aceitáveis quando trazem uma mensagem positiva no final. Deficientes não são motivos de piadas de mau gosto. Um escritor deve conhecer as palavras permitidas ou não. Por exemplo: a palavra “cego”, hoje é considerada ofensiva. Escreve-se “deficiente visual”, com baixa visão ou não. “Síndrome de Down” não existe. É “Down”. “Louco” também não existe. Nos referimos a deficientes como pessoas com necessidades especiais. Procurem ler e se informar. Chega de bullying. Dione Fonseca.
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quarta-feira, 17 de junho de 2015

Perfeição



Perfeição
 Perfeição é o violinista  afinando as cordas de um violino
 Que tange com o arco sons maravilhosos que emocionam
 Que provocam na pele e coração  a emoção que os ouvidos captam.
Musica que ecoa no ar ocupando o espaço com  ternura
Melodia  que invade os sentidos elevando a alma ao infinito.
 Que ressoa dentro do ser embevecido e repleto de êxtase profundo.
 Que faz os amantes sonharem com o calor  do abraço amado e desejado.
 Que eleva o ser a espaços jamais imaginados  em meio a gemidos ternos e insanos toques .
O toque das cordas do arco que fere as cordas do instrumento.
Fazendo  que gema  ou cante sons angelicais nascidos no âmago  do ser.
Apaixonados e sofridos ou sonhadores e alegres  exprimem o prazer dolorido da saudade. .
 Como o amado,  tira  ecos da alma de sua amada que em seus braços   chora de prazer.
Entram em êxtase profundo maestro e publico em profanas sensações  reservadas a imortais.
Deuses  descem do limbo trazendo a ambrosia que servem aos humanos que saciados sonham
Não  conseguem esquecer a sensação de terem tocados pelo  paraíso acabando    escravos.
 Da mão que toca a essência do ser de meros mortais  por algum tempo  embevecidos.
O som ouvido em suas mentes ressoando, suscitando o   desejo de sentir novamente a melodia da vida.
 Nasce no intimo o desejo de voltar ao paraíso e suspira a alma pelo horizonte almejado.
Sabe que a mão que empunhou o arco pode tocar a melodia que sua alma canta e espera.
Momentos  que voltarão  a ser realidade na perfeição de encontros  de sonatas  no palco da vida
Dione Fonseca
17- 06—2015


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Tem dias que ficamos parados, como se tudo silencia se ao nosso redor. Ouvimos o sim do nada e o ar pesando no ser.



Tem dias que ficamos parados, como se tudo silencia se  ao nosso redor. Ouvimos o sim do nada e o ar pesando no ser.
A angústia toma conta do ser. Apatia, e depressão e as lagrimas.    Que falta de discernimento. Dias lindos cheios de paz e encantos que passamos. Ao temos que separar de quem nos faz bem e lamentamos.  O o silencio a meditação e descobrimos o quanto somos felizes em viver dias lindos e encantadores com momentos eternos que nos enchera de alegria  ai relembrarmos e que novos e encantadores momentos  acontecerão.
 Agradecer e louvar pelo que tivemos e pelo que teremos.  É bom avaliar a felicidade e valorizar momentos lindos e agradecer sempre.
 E hoje mesmo tendo saudades  agradeço pelo muito  e por tudo que vivo e viverei.
 Louvado seja o Eterno que envia anjos e bálsamos a nossas vidas.

Dione Fonseca
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