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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Sou Fênix



Sou Fênix
 Das cinzas ressurjo
 Molhada de lágrimas
 Que o fogo não seca
Do sofrimento tiro minha força
 Da solidão tiro a lição.
Dos enganos tiro a certeza
 E quando me vergo
Açoitada pela dor
 Eu me ergo sofrida
 Fraca.
Mas cheia de coragem
Dou os primeiros passos
Cambaleando
Mas estou viva.
Sobrevivo e acordo
Meu corpo dói
 A vida me bate.
Minhas entranhas estão sangrando
Meu coração desfalece
Mas consigo erguer
Mesmo derrotada sobreviverei
Da dor tirarei meu alento
Meu grito calado me desfalece.
Viverei em busca da paz.
E quando eu cantar será um lamento
E os céus escutarão.
No momento apenas uma certeza
Sobreviverei.
Esta dor que meus braços vergam
Que meus músculos retesam
Algum dia cessara
Não sei quando
Talvez seja amanhã
 A noite é escura,
Não existem estrelas
Não existe a lua.
O sol não sei se amanhã brilhara
A certeza que voltara mesmo tardio
E minha alma quebrada
Cheia de cicatrizes
Olharei para o horizonte
 Sem sentir a magia, sem busca
Não olharei o colorido das flores
 Não sentirei da natureza o perfume
Estarei só... Sou eu ainda sou eu.
Dione Fonseca

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Um comentário:

  1. Um longo caminho de sofrimento, de desilusões, o desânimo, a luta, o esforço...por fim, a vitória! Esta é a vida de todos nós!
    Beijo
    Graça

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