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domingo, 8 de fevereiro de 2015

Insônias



Insônias

A lua está dizendo adeus,
Amanhecer de novo dia
Lágrimas secam em rostos
Vencem o cansaço da à alma
O sono torna o corpo febril
Olhos que choraram na noite solitária
Corpos exauridos pela mente torturante
Que tece a teia que enrosca os sonhos
Sopra a brisa o vento gelado
Amenizado a febre e o cansaço
De almas que queimam na angústia
Sem terem o sono benfazejo
Bate o coração as amarguras dos segundos
Estrondando no ouvido moribundo
A palavra que a mente dita insana
Ao mundo a caneta palavras exclama
No caderno úmido pelas lágrimas
Que como o sereno as flores banha
Sem exalar o perfume espalha desencantos
Que na alma queimam como chama
Adormece sem sentir o descanso
Seu corpo jaz no leito
Alma perdida sem o horizonte
Que vagueia sem encontrar descanso
Dione Fonseca


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