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quarta-feira, 4 de abril de 2012

A perda do amor


A perda do amor

Não se deixa de amar alguém por esta pessoa ser algo que não queríamos que fosse
Amor não é uma escrita a lápis que se apaga com uma borracha ou passa se o corretivo
Não existe o que faça mudar este sentimento dentro de uma pessoa.
O amor é algo suave e doce que transborda sem motivo dentro de nós
e toma conta de nossos sentidos e preenche recantos de nossas mentes jamais ocupados e imaginados
Torna-se nosso respirar e meta
Envolve nosso futuro e nosso presente e deixa uma doce magoa pelo passado que não tinha este esplendor
O antes e o depois marcam a vida. Lágrimas de alegrias e tristeza pontilhão insensatamente o dia de quem ama.
Saudades dos momentos juntos na ausência e a doce procura pelo ser amado
são a constante. Estar junto de quem se ama o cuidar, beber dos momentos
como se fossem a última gota de água em um deserto ao sol do meio dia.
Felicidade e paz encontradas ao lado do amado mesmo que este estar junto
se resuma apenas em sentir a presença e olhar nos olhos
O toque de mãos que se encontram e passam mais que calor passa presença e força,
passa carinho. Já não existe o um nem o dois são átomos interligados completos e absolutos
Mais que a fusão de corpos existe a comunhão de almas que se completam
nesta solidão humana do estar sempre só. A alma volta para casa, paz.
Somente a paz
Impenetrável incógnita que só os que amam explicam e sentem
Se por qualquer motivo humano ou não houver o rompimento desta ligação
o outro já não mais terá razão para sorrir como antes.
O brilho da vida se vai e a solidão se torna oprimente e torturante. Viver sem o amor..
. Experimentar a alegria do ter de depois olhar o cosmo sem entender o por que... porque estou só ?
A terrível tristeza de uma alma que se sente perdida no meio de um mundo sem razão.
O fel que saboreia em sua alma e a terrível sensação da perda
Debruço sobre mim mesma e morro sem morrer... eterna procura que se torna sacrilégio dentro do ser,
existência sem rumo , sem horizonte e sem meta.
Não sou um , sou apenas o nada
Dione Fonseca
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