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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sacrilégio de minha alma







Sacrilégio de minha alma
Por te amar tanto assim
Passo dias pensando em quem me fez ficar assim
Dentro de mim apenas oração onde minha alma busca
Gemidos que sobem a minha boca nesta turbulência reprimida
Meu espírito grita nesta saudade que meu ser devora
Sem poder ser querendo ter.
Apenas o silêncio me responde
Pensou que tinha sem ter.
Em cada célula de meu corpo imprimido você encontra
Na melodia do meu olhar
Em minha retina cansada, em minha essência.
Enigmáticas lembranças de toques de almas enamoradas,
Neste baú de ilusões.
Teu rosto, Teu cheiro enlouquecendo meu viver.
E teimo em querer sonhando em ter
Fundindo a chama do desejo e paixão.
Faísca da saudade que em mim inflama
Eterna esperança incompreendida e fraca
Possessiva e bela
Louca sem sossego, desatino de minha vida;
Que a paz busca no aconchego do teu ser
Palavras que brotam sem nexo e sem rima
Que fala da alma do poeta que por amor definha
Setas douradas em minha alma encravada e sangra
Fere num gozo sem explicação,
Companheira de desatino, a saudade e a solidão.
Incompreendida insensatez deste amor irreal.
Segue chamando inteiro e repartido ecos de eterna adoração
Dione Fonseca
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